"Se futebol de botão é um jogo de lazer e brincadeira, as regras não vão torná-lo chato e difícil?" - é o que você pode se perguntar agora. E durante anos esse tem sido um dilema marcante no universo do futebol de mesa. Afinal, as regras oficiais servem, entre outras coisas, para separar claramente o que é passatempo (futebol de botão) do que é esporte (futebol de mesa).
Mas, à medida que essa distinção se acentua, percebemos que de certa forma as regras oficiais afastam aqueles que se apaixonaram pelo futebol de botão na infância e hoje em dia, já adultos, gostariam de voltar a praticá-lo. Isso acontece porque o domínio da técnica apurada que a regra exige requer muito treino e investimento de tempo e dinheiro. E mais, disputar campeonatos altamente competitivos não é o interesse da maioria dos praticantes. O distanciamento entre o botonista "amador" e o "profissional" cresceu a ponto de se tornar um abismo.
Criamos esta regra como uma ponte entre dois mundos separados. O Toque-Toque Pantaneiro foi elaborado a várias mãos, partindo de três princípios elementares:
- popularização do esporte: regras de fácil assimilação
- acessibilidade: botões baratos, mesas compactas
- diversão: o espírito do futebol de botão de antigamente se mantém atual
A ideia é oferecer um conjunto básico de regras que permitam um nível ideal de entretenimento, tanto para quem pratica o futebol de mesa de forma competitiva, como para quem vai jogar futebol de botão por diversão ou nostalgia.
Em tempo: se você está voltando a praticar futebol de botão, vai notar que o Toque-Toque Pantaneiro traz muito daquele jogo da infância, com movimentos consagrados: "dedinho", tabela, toque livre. Outros elementos da regra foram padronizados para facilitar o entendimento geral. E se você é daqueles que joga campeonatos oficiais, fique ligado que a regra tem dois níveis de dificuldade: iniciante e avançado.
Então, chega de papo e vamos para a mesa!
