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sábado, 27 de agosto de 2011

1ª Copa Aniversário de Campo Grande: Almeidense x Olympique na final


Três botonistas da Sobotoms reuniram-se no fim da tarde de sábado, 27 de agosto, para disputar a 1ª Copa Aniversário de Campo Grande. A Embrapa Gado de Corte sediou as partidas entre Almeidense (Roberto), Internacional (Alexandre) e Olympique-FRA (Hélder). Todos jogaram entre si em turno e returno, sendo que os campeões de cada fase passaram à grande final.

Franceses interrompem série 
de vitórias do Almeidense
A abertura do torneio começou com um resultado estarrecedor: caiu a bastilha Almeidense diante dos revoltosos de Marselha. O time do Roberto jamais havia perdido na Embrapa até o fatídico 2-1, e sua invencibilidade de dezenas de jogos evanesceu-se ante um Olympique indomável no ataque e sólido na defesa.

Em seguida, os marselheses enfrentaram um adversário incógnito. O Internacional do Alexandre, que também disputa a Taça Marandu 2011, está nas quartas de final. Em quadra, o Olympique fez um jogo equilibrado mas o adversário mostrou ter bala na agulha: 2-2.

Almeidense e Inter encerraram a rodada, e a vitória do Roberto por 2-0 serviu para garantir o título do primeiro turno ao Olympique.

Em cena, borrachudos 
devoradores de sangue
Já no returno, os mosquitos borrachudos entraram em cena para atrapalhar os botonistas. O providencial creme repelente do Alexandre fez com que seguíssemos adiante na copa.

O Olympique pegou um Almeidense doido pela revanche. Tal era a gana que durante todo o segundo tempo os franceses ficaram acuados no campo de defesa, mal se esquivando da artilharia do Roberto. Mas no finzinho da partida o Olympique arrancou a vitória com um gol quase mágico: após o arremate, o dadinho quicou em frente ao goleiro e o encobriu. 1-0, sem apelo para Edu & Cia.

No jogo seguinte, parecia que todos os arremates almeidenses que não balançaram a rede marselhesa encontraram o caminho certo na meta colorada. Roberto fez 5-0 e sepultou a chance do Alexandre de conquistar o segundo turno.

Olympique deixa escapar 
título antecipado
Ao Olympique, bastava um empate contra o Inter para levar antecipadamente o título da 1ª Copa Aniversário de Campo Grande. Mas o que se viu em quadra foi um verdadeiro apagão francês. Mesmo levando perigo à meta colorada, foi Alexandre quem abriu a contagem no segundo tempo. E ficou nisso: 1-0 Inter, e Roberto campeão do segundo turno por ter o melhor saldo de gols.

Na semana que vem, Olympique e Almeidense devem voltar a campo para fazer a grande final da competição em jogos de ida e volta. Os franceses vão se precaver porque, durante a 1ª Copa da Amizade, a campanha irrepreensível obtida nas fases anteriores desmoronou justo na final, contra o Operário-MS.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Divulgada a tabela do 1º Torneio Amizade!

Pessoal, para quem quiser conferir e fazer download aqui está a tabela completa do 1º Torneio Amizade de futebol de mesa.

Resumo da campanha vitoriosa (Operário-MS - Gil):
12 jogos
6 vitórias
4 empates
2 derrotas
13 gols marcados
9 gols sofridos

Dados gerais do 1º Torneio Amizade:
28 partidas
60 gols
2,14 gols por partida
Placar mais repetido: 1 x 1 (sete vezes)
Placar mais elástico: 3 x 0 (quatro vezes)
Ataque mais positivo: Vasco - Ricardo (18 gols)
Defesa menos vazada: Grêmio - Hélder (7 gols)

domingo, 21 de agosto de 2011

1º Torneio Amizade de futebol de mesa - sucesso absoluto!


Dizem que a popularidade universal do futebol pode ser explicada pela imponderabilidade dos resultados. Ao contrário de outras modalidades coletivas, como basquete ou beisebol - em que a regularidade de desempenho dos atletas é um índice seguro para se apontar o provável campeão - no futebol nem sempre o melhor time ergue a taça no final. E no futebol de mesa, por derivar do esporte bretão, a máxima não poderia ser diferente. Tanto é assim que ao disputar o 1º Torneio Amizade, neste sábado (20), fiz uma excelente campanha e perdi apenas uma vez em 12 jogos. A derrota aconteceu justamente na final...

Defendi a camisa do Grêmio no torneio organizado pelo botonista Ricardo Velloso. Reuniram-se cinco jogadores: Ricardo (Vasco), Hélder (Grêmio), João (Alemanha), Vitor (São Paulo) e Gil (Operário-MS).

A forma de disputa consistia em todos contra todos em turno e returno. Os quatro melhores avançavam às semifinais para fazer jogos de ida e volta. A final e a disputa de terceiro lugar também seriam feitas em dois jogos.

O Grêmio estreou frio, mas nos jogos seguintes soube impor seu ritmo cadenciado e com avanços cirúrgicos ao ataque. A criação de jogadas a partir do campo de defesa foi o ponto forte do tricolor durante a primeira fase. Os atacantes capricharam na pontaria, aliás, pontaria que havia desaparecido durante a série de amistosos contra o Vasco na semana passada. (Veja neste post: em cinco jogos, cinco derrotas do tricolor para os cruzmaltinos!)

O tricolor terminou a primeira fase como líder invicto: seis vitórias e dois empates contra Vasco e Operário-MS.

No jogo de ida das semifinais, confronto dificílimo contra a Alemanha. João abriu o marcador e os gremistas tiveram de suar a paleta até arrancar o empate. Por causa do melhor retrospecto na fase anterior, o Grêmio contava com a vantagem do empate no jogo de volta para chegar às finais. Mas não foi preciso usar o regulamento: após um começo de partida arrasador, o placar final mostrou 3 a 1.

Vasco e Operário-MS fizeram dois duelos tensos na outra chave da semi. Os cruzmaltinos apresentaram maior volume de jogo em vários momentos, mas nas subidas ao ataque os operarianos mostraram melhor eficiência.

Na finalíssima do 1º Torneio Amizade, o Grêmio avassalador da primeira fase estava irreconhecível. Um time desencontrado em quadra, sem criatividade ofensiva e perdendo bola em lances primários. O Operário-MS fez um gol, levou perigo por diversas vezes e administrou o resultado favorável. Àquela altura, a vantagem gremista do melhor retrospecto tinha evaporado. O empate no jogo de volta daria o título aos campo-grandenses.

E se para o Grêmio era a vitória ou nada, o time correspondeu: 1 a 0 logo no início. Veio o empate e a virada do Operário-MS, mas o tricolor reagiu e empatou novamente. Os alvinegros marcaram pela terceira vez, só que nem o novo empate nem a forte pressão ofensiva foram capazes de reverter a história do confronto. Final: 3 a 3 e Operário-MS campeão do 1º Torneio Amizade. Parabéns ao Gil, que se mostrou um excelente desportista além de craque no botão!

Mais importante do que a definição de quem é o melhor no futebol de mesa foram os momentos agradáveis que o Torneio Amizade propiciou. Aquelas horas de lazer e descontração passaram voando sem que ninguém notasse: começamos a jogar às 14h30 e só paramos às 21 horas! Ao todo, disputamos 28 partidas de 11 minutos cada, em tempo único.

Sensacional a iniciativa do Ricardo Velloso em organizar os duelos. Ele até ofertou troféus para os três melhores colocados. Meu caneco de 2º lugar já está em casa, no lugar mais alto da estante.

E já agendamos compromisso para o próximo sábado, quem sabe com novidades. Teremos mais participantes? O Grêmio virá "babando" (nas palavras do amigo Gil) em busca da revanche? O Vasco irá reencontrar seu bom futebol? A Alemanha, sempre ameaçadora, será o bicho-papão do torneio? E o São Paulo conseguirá apresentar evolução dentro das quatro linhas? É o que todos certamente ficarão ansiosos por descobrir...

sábado, 13 de agosto de 2011

Contra o Vasco, duelos duríssimos

A busca por praticantes de futebol de mesa em Mato Grosso do Sul começa a superar as expectativas e a render bons frutos. Prova disso é o contato feito pelo botonista Ricardo Velloso, carioca radicado em Campo Grande. Marcamos uma tarde para apresentações e amistosos entre o seu Clube de Regatas Vasco da Gama e a minha legião estrangeira.

Velloso, que é jogador da regra dadinho, me venceu em todas as cinco partidas que disputamos. Mas em três delas, vendi caro o resultado e tive chances claras de alcançar o empate ou mesmo sair vitorioso. A série ficou em 2-1; 1-0; 1-0; 1-0; e 3-0.

Na primeira partida, entrei em quadra com a delegação de toque-toque do Olympique. Logo percebi que são impróprios para jogar naquela dimensão de campo. A derrota anunciada acabou se confirmando. Em seguida convoquei os botões de um toque, usados na regra gaúcha. Um combinado de vascaínos (sim, meus!) e alemães da seleção nacional.

Comparativamente aos cruzmaltinos do Velloso, meus jogadores são mais altos e com dimensões uniformes, mas isso não se constituiu em vantagem técnica dentro das quatro linhas. Ganhei precisão nos arremates em relação aos botões de toque-toque, só que a mão destreinada não correspondia. Teve muita bola na trave, bola resvalando a mão do goleiro, mas estufar a rede que era bom, nada. Além do mais, meu modo de jogo ainda estava muito preso ao meio de campo, e mal explorava os avanços à intermediária.

Chamou-me a atenção a qualidade técnica do Velloso na armação de jogadas pela meia cancha. Procura arrematar a gol assim que clareava um lance. Quando se aproxima da grande área, usa um atacante encarniçado que tem ótimo controle do dadinho e é preciso no arremate. O aproveitamento do vascaíno no ataque foi altíssimo: em todas as cinco partidas disputadas, levei gol no primeiro tempo.

Fizemos também uma partida curta na regra gaúcha. Venci por 2-0. Mesmo reconhecendo que meu adversário é dúzias de vezes mais experiente e habilidoso do que eu, saí gratificado por ter aprendido um pouco mais. O próximo passo será adquirir um time dessa regra e me acostumar com os botões, porque talvez os de um toque não tenham vida longa com o dadinho.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Futebol de mesa, deu na Globo!

O Globo Esporte local, exibido pela TV Morena, veiculou na edição de quinta-feira (11) uma reportagem sobre a prática do futebol de mesa em Mato Grosso do Sul. Apesar de pouco difundido no estado, o botonismo já reúne mais de 30 praticantes na Embrapa Gado de Corte. A reportagem do meu colega e amigo Alexandre Cabral tem até narração dos lances pelo Marcos Antônio Silvestre, confira!

Apesar de pouco difundido, futebol de mesa reúne praticantes em MS


A chapa está esquentando...

A notícia de que existe uma associação de botonistas em Campo Grande começa a despertar a atenção daqueles jogadores que antes não tinham com quem jogar. Começo a receber vários contatos e informações de pessoas interessadas em conhecer ou aderir à Sobotoms, e acredito que a modalidade irá rapidamente se difundir pela cidade.

Fique ligado no blog Futebol de Mesa em MS para acompanhar a evolução desse esporte em terras pantaneiras!

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Tinha um Almeidense no meio do caminho...

... e no meio do caminho tinha um goleador de nome Edu. Fiz minha primeira incursão no futebol de mesa em Mato Grosso do Sul, com meu time de toque-toque do Olympique-FRA. A convite do Roberto Giolo, da Embrapa Gado de Corte, fiz amistosos com o pessoal da Sobotons. Seria também minha primeira experiência com um dadinho como bola em vez da tradicional pastilha.

O primeiro confronto do dia foi Ipatinga-MG x Olympique-FRA, entre Marlene e eu, jogo livre e sem marcação de tempo. No começo, meus chutes a gol saíam fracos e sem rumo, mas durante a partida fui me habituando aos poucos. A Marlene ofereceu um ótimo desafio e por várias vezes ameaçou a meta marselhesa. Meus atacantes carimbaram a trave três vezes, e no último instante da partida o dadinho entrou! Aquela vitória era um bom auspício para a delegação francesa em solo pantaneiro.

Mas no meio do caminho tinha um time, e esse time se chamava Associação Atlética Almeidense. A idade que o time tem de existência, eu tenho de vida. O camisa 9, um tal de Edu, já tem mais de 1500 gols na conta. Tanto o técnico Roberto Giolo como eu estávamos ansiosos por aquele "confronto de gerações" e de botões tão distintos entre si.

Os puxadores do toque-toque são, na média, menores em diâmetro porém mais altos do que os carioquinhas do Almeidense. À exceção dos beques que se equivaliam.

Como cresci acostumado a disputar jogos em campos menores (Estrelão, Xalingo), atuar em uma quadra maior requeria uma tática diferente. Mas não consegui, num primeiro momento, abandonar o hábito de arrematar a gol logo após cruzar a linha do meio de campo. Meus chutes passavam próximo da meta mas não entravam.

O Almeidense desenhou um esquema de jogo pontiagudo, em que todas as principais jogadas de ataque concentravam-se no Edu, que ficava ciscando em frente à grande área. Ele estufou a rede uma vez, e o Giolo ganhou aquela partida por 3 a 0.

Avaliei ao término do jogo que o placar não refletia o que ocorreu em campo, com boas chances de gol para ambos os lados. Eu quis deixar minha marca mas meus atacantes não se mostraram precisos o suficiente para atirar o dadinho no gol. Também eu estava com a "mão pesada", afinal fazia mais de 10 anos que eu não jogava futebol de mesa.

Roberto Giolo então propôs que mudássemos de regra, momento em que sugeri o toque-toque. Ainda que a quadra não fosse a mais adequada, o desafio foi aceito. O toque-toque tem algumas variantes na regra que se justificam pela menor dimensão do campo. Um exemplo é o "cava ou tira", em que o jogador com a posse de bola desafia o outro a dividir a jogada (cavando assim um lateral ou escanteio a seu favor) ou então remover o botão do caminho. Se o campo é mais amplo, são raras as oportunidades dessa bola prensada.

Outra variante é a "bola na mão", quando a pastilha fica sobre ou sob o atleta. Como o carioquinha é muito fino, a pastilha ou o dadinho sobem facilmente sobre ele. Tem também a possibilidade de virar a bolinha com a mão antes do chute, caso ela esteja com a face lisa voltada para baixo (se estiver assim, ela não ganhará altura ao ser chutada).

Pastilha em campo e aparece outro problema. Aliás, "aparece" é força de expressão... a bolinha perolada quase sumiu na quadra cor de madeira! Difícil de enxergar... parecia jogo noturno no Morenão.

Os botões do Almeidense mostraram superioridade técnica, e o time contou com a qualidade de  seu treinador para fazer 2 a 0, fácil. Entrei para o livro de estatísticas do Giolo... dois jogos, duas derrotas. Mas valeu a diversão!

Futebol de mesa em MS existe, sim!

Encontrei um grupo de quase 30 botonistas em Campo Grande, a maioria deles pesquisadores na Embrapa Gado de Corte. O pessoal joga na regra dadinho e sempre após o expediente, na própria sede da Embrapa, onde há boa infraestrutura e duas quadras em medidas oficiais.

Fui conferir a jogatina e o povo é bastante entusiasmado com o botonismo. Tanto que a febre contagiou até a pesquisadora Marlene, que defende as cores do Ipatinga-MG. O Davi está organizando uma associação sem fins lucrativos, a Sobotoms, para difundir o esporte em MS e também organizar campeonatos oficiais. A iniciativa é excelente e tem tudo para dar resultados positivos.

Cene Círculo Militar de Campo Grande Comercial Sport Gym Operário Sobotoms